08 abril 2016

Entre o coração e a razão


Quando comecei com o blogue uma das coisas que escolhi partilhar foi registos fotográficos feitos por mim. Era uma forma de me comprometer com uma paixão antiga que sempre foi sendo posta de lado e deixada perdida no baú das crenças… “isto não é para mim”, “não tenho jeito”, “não é conciliável”… desde então muita coisa mudou… inclusive, a minha crença.
Para mim cada imagem conta uma história, regista um momento, partilha as emoções contidas nessa história e nesse momento! A Fotografia permite-me ver tudo o que me rodeia com outros olhos, com foco no momento, no presente. Permite-me criar, recriar e contar as minhas próprias Histórias. Quando fotografo esqueço o mundo porque me ligo a ele. Somos um e isso liberta-me do tempo, das circunstâncias, dos julgamentos. No limite, a fotografia permite-me captar o que é invisível aos olhos porque quando a conexão é integral até a alma pode ser eternizada. Fascina-me a autenticidade, o detalhe que é único, o sorriso rasgado e a gargalhada solta ao vento. Cativa-me a simplicidade dos gestos, das expressões, a cumplicidade. Desafia-me captar a essência e eternizar a felicidade, que acredito viver dentro de cada um de nós. E acima de tudo faz-me ainda mais feliz.

Esta paixão antiga já me presenteou com muitas alegrias, mas no fundo do meu SER eu sei que o melhor ainda está para chegar.

Hoje, melhor do que nunca, acredito que devemos ESCUTAR O CORAÇÃO PARA DESPERTAR e USAR A RAZÃO PARA CONCRETIZAR. E, com a mesma certeza que a Mariza, canto para mim mesma: “Hoje a semente que dorme na terra e se esconde no escuro que encerra, amanhã nasce uma flor”.

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