16 março 2016

Pedacinhos de VIDA



Hoje é quarta feira, o meu dia favorito na semana. Acordo cedo e respiro fundo, a pressa é relativa e a lista de afazeres sempre gigante. É o dia dos ritmos livres orientados por um compasso certo, numa pauta que se quer produtiva. Já caminhei, já fotografei, já pensei (muito), já escrevi… Penso nos dias e recuo ao fim de semana passado e sorrio. Sorrio cheia de gratidão pela amizade, pela aprendizagem, pela família que aprendemos a ser e a transformar. Foi um fim-de-semana GRANDE. Celebramos a vida, no verdadeiro sentido da palavra. A amizade verdadeira é isso mesmo… é abraçar as pessoas num abraço sem tempo e embriagados por numa loucura sadia fazer acontecer o improvável, transformando-o na coisa mais natural do mundo. Um bolo, velas mágicas e os parabéns cantados à VIDA que se quer longa e feliz. Muita conversa fiada e muitas gargalhadas sonoras que nos transformam por dentro.
(Obrigada ML, és tão louca que fazes o mundo feliz).

Depois, tempo de aprendizagem. Perseguir um sonho que parece ganhar a sua própria dinâmica. (Percebo agora que se calhar já não é um sonho… se já deu os primeiros passos, ainda que agarrado à ponta dos dedos da mãe, já não é totalmente sonho, pois não?!). Sinceramente não sei até onde irei… mas sei, de coração, que vou. Saí da zona de conforto e hoje estou mais confortável, mais segura, mais feliz do que estava. Acredito que fazer o que gostamos é a forma mais divertida de roubar tempo ao tempo. Resgatar as coisas que nos fazem felizes e trazê-las (mais e mais) para o nosso dia-a-dia, finta o tempo e transforma-nos, não só em ator principal, mas também em realizador deste filme extraordinário que é o da nossa própria vida!




Para finalizar, um voto de confiança nos outros e na minha capacidade de relativizar. Celebrar a família. Abrir espaço à liberdade de ser criança. Criar memórias basilares. Ser amor em transformação.











Bendita consciência que tens o poder de transformar o peso das coisas fúteis na liberdade alegre de uma memória viva. (desabafo)


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