22 fevereiro 2015

Mexes-te muito...


Mexes-te muito. Demasiado?! Talvez sim, talvez não. Uma coisa é certa chamas-me ao “aqui e agora” lembras-me a cada instante o valor da vida e da gratidão. Convidas-me a caminhar por trilhos conhecidos redescobrindo o encanto de cada canto, de cada refúgio, de cada turbilhão de gente e de emoções. Não sei bem onde me queres levar, o que queres mostrar, o que queres que (re)descubra… mas sei que me queres bem, tão bem como eu a ti! Mas mexes-te muito… E isso lembra-me o que é importante. Estás para mim em relação à vida como um despertador em relação àquele que dorme. Despertas-me. Abanas-me. Gritas-me silenciosamente. Fazes questão em lembrar-me que estás aqui. Às vezes acho que te divertes há minha custa. Que te dá um certo gozo baralhar as minhas emoções para depois tornar tudo claro como a água. Mas eu gosto assim… e tu?!… bem, tu deves saber que gosto. Sentes, não é?! E contínuas… sim, continuas a mexer-te. E cá para nós que ninguém nos ouve… eu gosto tanto!

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