Mexes-te muito. Demasiado?! Talvez sim,
talvez não. Uma coisa é certa chamas-me ao “aqui e agora” lembras-me a cada
instante o valor da vida e da gratidão. Convidas-me a caminhar por trilhos
conhecidos redescobrindo o encanto de cada canto, de cada refúgio, de cada
turbilhão de gente e de emoções. Não sei bem onde me queres levar, o que queres
mostrar, o que queres que (re)descubra… mas sei que me queres bem, tão bem como
eu a ti! Mas mexes-te muito… E isso lembra-me o que é importante. Estás para
mim em relação à vida como um despertador em relação àquele que dorme.
Despertas-me. Abanas-me. Gritas-me silenciosamente. Fazes questão em lembrar-me
que estás aqui. Às vezes acho que te divertes há minha custa. Que te dá um
certo gozo baralhar as minhas emoções para depois tornar tudo claro como a
água. Mas eu gosto assim… e tu?!… bem, tu deves saber que gosto. Sentes, não
é?! E contínuas… sim, continuas a mexer-te. E cá para nós que ninguém nos ouve…
eu gosto tanto!
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