Mudamos quer queiramos, quer não.
A vida, o destino, o universo (ou aquilo que lhe quiseres chamar)
avança a um ritmo certo, sem olhar para trás, sem procurar culpas ou culpados,
sem ressentimentos, sem angústias. Senhor de si, certo da sua certeza, avança
em passos firmes. Avança e muda. Muda as gentes, muda os tempos e os ventos.
Muda. Não somos indiferentes. Fazemos parte do todo e isso é mais que
suficiente para nos sugar para o centro da mudança. Anestesiados pela força do
remoinho permanecemos muitas vezes indiferentes à sua força, à sua surpresa, à
sua sucção, e lá vamos nós andando de lado para lado, numa luta injusta contra
um relógio que não pára, contra vontades que não são nossas, contra
longas-metragens realizadas pela nossa mente.
Alguns têm a sorte de acordar. E
surpreendentemente percebem que têm escolha. Percebem que ainda controlam o comando…
ele nunca saiu das suas mãos. E do nada, a mudança parece horizonte. E na
poeira dos dias surgem as oportunidades. A mudança está instalada. Não tenho
poder para a controlar… mas tenho o comando comigo… sim, ele continua a ser
exclusivamente meu… por isso a escolha contínua minha.
No meio de tudo, eu escolho PAUSA!
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