20 janeiro 2015

Qual é o sentido da vida?!

Fonte da imagem: Pinterest

Vi este vídeo fabuloso e não resisti a partilhá-lo.
Numa espécie de conferência/ palestra o astrofísico Neil deGrasse Tyson é surpreendido pela questão apresentada por um miúdo (Jackson) de 6 anos e ¾: “Qual é o sentido da vida?”
Num tom divertido Tyson explica o que para ele é o “sentido da vida”, sugiro a visualização (aqui)... de qualquer modo (e porque está em inglês) deixo aqui as palavras que me despertaram a atenção!

As pessoas fazem essa pergunta com a crença de que o “sentido” é algo que se procura e depois se encontra. Não consideram a possibilidade do sentido da vida ser algo que tu crias, manufaturas para ti mesmo e para os outros. Então, o que penso de “sentido na vida”… eu pergunto… Aprendi algo hoje que não sabia ontem? Que me tenha tornando mais próximo de saber tudo o que pode ser aprendido no universo? (mesmo que continue muito longe… estou um bocadinho mais próximo)
Se há um dia em que não sei um pouco mais do que no dia anterior, eu penso que desperdicei esse dia.
(…)
Então, aquele pessoal que no fim de um ano letivo diz: ”o verão está aí, já não preciso pensar mais…”
Eu penso: O QUÊ?!
Aprender é tornar-se próximo da natureza, e aprender como as coisas funcionam dá-te poder para influenciar eventos, dá-te poder para ajudar pessoas que possam precisar, poder para ajudares a ti mesmo a traçar uma trajetória. Então, o que eu penso que é o “sentido da vida”… para mim é não é nenhuma pergunta interna sem resposta, para mim é algo que me desafia a cada dia. E para ti, aos 6 anos e ¾, sugiro que explores a natureza tanto quanto possas, e isso eventualmente isso pode significar sujares a tua roupa porque queres saltar nas poças, e os teus pais não querem que faças isso… diz-lhes que te dei permissão. E sabes que mais, vou dar-te permissão para mais coisas, estás preparado?!
(…)
O teu sentido na vida (em resposta direta ao miúdo) estará presente se tu usares toda a liberdade que puderes para descobrir o mundo. Depois, quando fores mais velho, serás tão próximo de como o mundo funciona, que quando um problema chegar e for precisa uma solução, tu dirás: eu sei resolver isso… eu já pensei nisso antes, desde que era criança e brincava no chão da cozinha, ou desde quando saltava com os dois pés para as poças… ou desde quando atravessava a rua enquanto e colocava flocos de neve na minha boca…

Fizeste isso hoje quando nevou?!
- Quando foi a ultima vez que colocaste flocos de neve na boca?
- (Jackson) Há umas semanas atrás…

Ok, agora vou fazer a mesma questão a um adulto?!
- Quando foi a ultima vez que colocaste flocos de neve na boca?
- Não me lembro…

Vês o problema aqui?!

Os adultos esqueceram-se de como abraçar (compreender) a natureza, como pensar no mundo natural…”

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