07 maio 2015

Estou redonda

Nota: Esta foto já tem umas semanas, brevemente versões mais atualizadas ;)

Estou enorme! Tenho uma barriga redonda do tamanho do mundo. Por vezes dou por mim a pensar que se vier uma rajada de vento mais forte e me acertar firme pelas costas me derruba instantaneamente! O meu “eixo de equilíbrio” há muito que não é o mesmo (diria 3 anos e meio) e não pára de se deslocar! Apesar de me sentir, a cada dia que passa, mais pesada e menos ágil, digo alegremente que o meu ego está em alta porque ando, verdadeiramente, com o Rei na barriga! Por vezes dou por mim a contemplá-la… narcisismo?! Sim, do bom! Daquele que, salvo a contradição, é altruísta. Sinto-me tão grata, tão feliz. Olhar para esta barriga e vê-la dançar ao seu próprio ritmo é das melhores coisas do mundo (acredito mesmo nisto). Não é por acaso que se diz ser o “milagre da vida”! Os dias estão a passar a um ritmo alucinante e tenho tanta vontade de fazer “pause”. Se pudesse parava o tempo por uma semana. Para quê?! Para estarmos os dois… eu e ele, nesta cumplicidade única e transcendente. Para nos perdermos neste amor tão puro. Queria descansar mais. Deixar mais tempo a minha mão sobre a barriga e dançar com ele. Queria cantar-lhe ainda mais e falar-lhe sobre nós, sobre a família que o espera de braços abertos e coração ansioso. Queria passear mais com ele, sem pressas, sem relógio, sem compromissos, sem “obrigações”. Queria fotografar-nos mais… sim, neste ponto estamos muito aquém… Mas o tempo não pára… a vida segue o seu ritmo e por isso resta-me dar graças porque tudo se tem encaixado, porque apesar de tantas incertezas e inconstâncias, tudo se tem (re)organizado e os “bocadinhos” que nos são oferecidos são aproveitados com Amor e presença absoluta. Digo-lhe muitas vezes: “Estou aqui. Eu estou sempre aqui.” E ele sabe. Nós gostamos que nos digam, não é?! Gostamos de ouvir. E é por isso que eu não me canso de lhe dizer: “eu amo-te”. O resto?! O resto, como diria alguém, é paisagem. Se não há “pause” há “play”, pois então que sejam um “play” digno de ser jogado, digno de ser contado como parte da nossa história, aprendendo em cada capítulo que o que “não nos mata torna-nos mais fortes”, sorrindo em cada “reviewpelas conquistas realizadas e por este amor que nos une.

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