28 agosto 2016

Quando os dias são quentes, longos e cheios


Recebi agosto de braços abertos e com um sentimento de dever cumprido fantástico. A vida tem os seus dias e eu não sou exceção. O nascimento do pequeno, o meu regresso a uma forma mais formal de trabalho, os desafios de uma miúda de 4 anos, que nos convida (constantemente) a sair da zona de conforto e a procurar SER mais e melhor para dar testemunho do que é verdadeiramente importante, os sonhos que sussurram da gaveta por um lugar privilegiado no placo da vida, os passatempos que ganham novas cores, rostos e formatos e a mudança interior que é necessária para lidar com tudo isto e continuar a sorrir têm ocupado os meus dias e sido o fio condutor das minhas ações e intenções! Acreditar que é uma fase de transformação positiva e irreversível é o pensamento dominante.
Julho foi o mês de todas as superações. Dos desafios profissionais e das conquistas pessoais. Dois projetos entregues, a apresentação de um evento fantástico com pessoas para lá de extraordinárias, sessões fotográficas de pré-mama, recém-nascidos e de família, cafés e conversas fiadas com pessoas que tenho o privilégio de ter como AMIGOS, uns dias além tejo com quem me faz (sempre) muita falta e onde me sinto em casa e finamente uma semana completa sozinha sobre um “trapézio sem rede”!!! Pelo meio celebramos (a quatro) duas mãos cheias de uma vida que escolhemos viver juntos, uma vida que vamos criando acreditando que é possível percorrer um mesmo caminho mantendo e respeitando a singularidade que faz de cada um de nós quem SOMOS. Celebramos o nosso Portugal Campeão da Europa em plena Avenida dos Aliados e saímos da zona de conforto para uma manhã de patinagem.
Coisas simples que me fazem perceber que o caminho se faz andando e que é pelo caminho que vamos conhecendo a nossa força e conquistando a nossa liberdade.


Sessões Fotográficas











 




Momentos



 



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Apresentação Coaching Awards







Depois, eis que chega agosto. De mansinho, sem pressas, e com muitas promessas no calor e na longevidade dos dias. O coração bate mais forte e os braços estendem-se para acolher quem chega e o que chega e as mãos abrem-se para largar o que pesa. Para avançar é preciso praticar o desapego, é preciso praticar a aceitação do que vai e do que vem, é preciso agradecer e mesmo sem compreender acolher, porque tudo tem uma razão para acontecer mesmo que pareça não fazer sentido nesse momento. Relativizar e deixar fluir são os verbos de eleição, numa equação em que a soma das parcelas pode exceder o resultado previsto. Rumar a Sul equilibra tudo. E os dias correm sem pressa num andar livre e seguro de si. Faz-me bem. Sinto-me em casa. Dentro do possível é tempo de (re)conectar, de (re)equilibrar, de (re)encontrar… Se olharmos ao redor percebemos o quão privilegiados somos e agradecemos cada minuto deste presente que é a vida. “Não deixes nada por fazer, nem nada por dizer” entoa incessantemente e a vibração transforma pequenos gestos em grandes gestos, pequenas partilhas em longas conversas, simples sorrisos em simpáticas amizades, reencontros em encontros com nós mesmos e atitude a atitude tudo ganha nova cor e dimensão. E assim, num ritmo tão seu, agosto vai avançando mantendo as promessas de dias cheios de emoção e superação, num balançar de certezas e incertezas que nos desafiam a avançar para onde somos ainda mais felizes.
  










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