Aprender a
simplificar, aprender a desligar o complicómetro, devolve-nos graus de
liberdade que provavelmente só tivemos quando eramos crianças. Por vezes padeço
deste mal... Gosto e quero tudo perfeito e mesmo com a razão a dizer-me que a
perfeição é uma ilusão que rouba a felicidade do momento, dou por mim distraída
em detalhes que só empatam e adiam para parte incerta momentos de pura
qualidade e harmonia. Por isso sou feliz quando me permito deixar a cama por
fazer, a louça do pequeno almoço
na bancada da cozinha, porque a máquina de lavar louça está cheia de louça
lavada que é preciso retirar, a roupa por passar a ferro... E meto meia dúzia
de coisas essenciais na mala do carro e escolho viver momentos de felicidade
num sítio qualquer onde os 4 somos o tudo e todos! Hoje fiz esta escolha, sem
culpas, sem desculpas, e fui ainda mais feliz!
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