Tens sido uma senhorinha em tamanho mini. Não
és indiferente nem aglutinadora. Ao teu estilo e com a sabedoria de criança que
te é própria doseias a presença com a indiferença de quem não pode perder tempo
com alguém que, como tu dizeres, "não
faz nada"... (E logo contigo que tens sempre algo para fazer). Tal
como me beijavas a barriga quando ias para a escolinha e quando regressavas
contínuas agora beija-lo a ele e deliras quando ele, instintivamente, abre a
boca e abocanha a tua bochecha. Se chora fazes-lhe uma festa no rosto enquanto
o sossegas sussurrado "já passou, já
passou"; se o pranto continua cantas-lhe a tua canção e, sem grandes
resistências, consegues que ele te fixe o olhar e se cale. Depois, ao teu jeitinho,
vanglorias-te pelo teu feito.
Se alguém nos vem visitar não largas o berço
fazendo questão de marcar o teu território e mostrar as tuas competências de
irmã mais velha, mas assim que as atenções se voltam para ti fazes reivindicas de cada pessoa tudo e mais qualquer coisinha do que tens direito. Adoras
ajudar. Ver-te feliz é dizer-te que preciso de ti, dar-te uma tarefa e no fim
agradecer-te. Os teus olhos brilham… embora não tanto como quando dizeres aos
quatro ventos que quem manda no mano és tu! És maravilhosa. Tens tanto de
travessa como de doce. Num minuto tiras-me do sério e chamas-me “feia” para no
minuto seguinte me abraçares e dizeres que sou a tua melhor amiga e que me amas
sempre.
És extraordinária e enches-me de orgulho.
Sem comentários:
Enviar um comentário