04 março 2015

O eco da pergunta


Cada vez acredito menos em coincidências. Acredito que as coisas acontecem com um propósito quer o compreenda agora ou só o venha a compreender mais tarde. Por isso um dos exercícios que mais tenho praticado ao longo dos dois últimos anos é o da aceitação. Aceitar o que vem até mim (bom e menos bom) e fazer a pergunta: “O que é que isto me pode ensinar?”/ “Que tipo de aprendizagem posso retirar daqui?”. Raramente as respostas são óbvias, mas sinceramente também não me absorvo na procura da resposta… um contra-senso?! Talvez sim, talvez não. Chamo-lhe deixar fluir. A situação surge, eu páro e questiono. Como se fizesse lançasse a questão do alto de uma montanha… depois deixo o eco fazer o seu percurso… e sigo o meu caminho, certa de que no momento que tiver de ser a resposta surgirá. Fácil?! Não. POSSÍVEL e LIBERTADOR. Trata-se de confiar, de acreditar, de saber diretamente da Essência que no fim tudo se resolve… e se ainda não está resolvido… não é o fim. Há dias em que é fácil. Há dias em que a dúvida teima em marcar presença… e nestes dias só há uma solução, confiar mais e segredar ao coração… a resposta vai chegar… no tempo certo ela chega.

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