25 fevereiro 2015

Apanhaste-me


Cedi. Mas um dia todos cedem, não é?! Apanhaste-me desprevenida e rastejaste-me sem dó nem piedade. Não me lembro de alguma vez me teres deixado neste estado de absoluta incapacidade mas não consigo deixar de pensar que mereci e que de certo modo até era mesmo isto que estava a precisar. Hoje passei o dia na cama. O pingo no nariz, uma tosse ruidosa e uma dor de cabeça fenomenal serviram-me de companhia. “Tens de abrandar, Elizabete… tens de descansar mais, relaxar, pensar em ti…”. “Sim, eu sei! Amanhã! Depois”. Parece que não. Quando o corpo quer páras e pronto. Ele dá sinais, ele vai avisando silenciosamente mas se ignoras… pois ele não gosta de ser ignorado… por isso se o ignoras ele decide falar mais alto e assumir o comando! Hoje parei. Hoje descansei. Hoje pensei muito e fiz algumas escolhas. Quero ver-te e aproveitar-te como um retiro do qual saio mais forte, mais inspirada, mais capaz. Vou aproveitar-me de ti para descansar, para reformular rotinas e hábitos. Por isso, minha cara constipação, informo que a mensagem foi recebida e compreendia. Agora, se não te importas, e com todo os respeito do mundo, vai pregar a outra freguesia!

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