Ontem foi dia de festa, a primeira de umas
quantas que se irão estender até ao Natal, Passagem de ano e Reis! Lembro-me
tão bem de ter escrito algo semelhante há um ano atrás (aqui) que dou por mim a pensar
na velocidade a que os anos (agora)
passam. Parece que foi ontem que encontrei uma nova forma de ver, apreciar e
aproveitar estes dias mais curtos, mais cinzentos e mais frios (quer dizer, este ano a coisa está mais favorável
que nunca!), mas a verdade é que já passou um ano… Aqui em casa
celebramos todos o aniversário agora. Ele é o primeiro. Depois eu e logo a
seguir ela. Sempre adorei celebrar aniversários (meus e dos outros) por isso ter a casa cheia, a cozinha de pernas
para o ar e a sala tipo salão de banquetes não me incomoda nada. Gosto do som
das conversas paralelas e dos risos cruzados. Gosto do cheiro da comida e sobretudo
das sobremesas. Gosto das manchas de vinho tinto na toalha imaculadamente
branca porque é a deixa ideal para o meu pai declarar, alto e bom som: “Não faz mal é sinal de alegria e de festa!”.
Depois, gosto do brilho nos olhos de quem celebra mais um ano, unicamente por ter
quem tanto ama ao seu lado. Gosto quando ele deixa que a Alegria que vive nele
contagie quem está connosco. Gosto quando cruza o seu olhar com o meu e sem
palavras me diz que é feliz! Gosto desta cumplicidade que faz de nós quem somos
e dela a representação mais bela e singular deste nosso amor. Nestes momentos,
o meu coração sorri e diz-me baixinho: “vês,
no fim, no finalzinho de tudo, só as
pessoas e a relação que tivemos com elas é que importam!”. Depois…
continua a bater feliz seguro na razão do “Gosto
de ti, porque sim!”
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