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Nenhum processo de mudança pode começar no
outro. Se queremos dar um novo rumo à nossa vida, se queremos alterar
comportamentos ou resultados, se queremos algo diferente do que temos, somos
nós (única e exclusivamente, nós) que temos de mudar. Há uma expressão muito
conhecida que diz “A nossa liberdade
termina quando começa a liberdade do outro” e isso é tanto mais verdade
quanto mais consciência temos de que não podemos mudar os outros. Alguma vez
decidiste mudar algo na tua vida? Obtiveste os resultados que querias? Ficaste
aquém o desejado? Mantiveste-te firme na mudança ou escolheste outro caminho?
Se pensarmos nisto, conscientes que na nossa vida quem decide somos nós, é
fácil encontramos situações em que não nos conseguimos manter focados na
mudança… e, relembro, neste caso nós somos os únicos responsáveis e
intervenientes do processo de mudança. Mudar o outro é querer que ele percorra
o nosso caminho, aceite as nossas escolhas e viva a sua vida em função das
nossas crenças. Podemos facilitar o processo de mudança do outro, dando-lhe
liberdade para fazer as suas escolhas e não julgando, mas não podemos
substitui-lo no processo, assim como os outros não nos podem substituir. Os
outros também podem facilitar em nós a mudança, inspirando-nos e funcionando
como âncoras de tranquilidade e esperança, mas em momento algum podem ser os
responsáveis por essa mudança. Não há culpas nem culpados. Há responsabilidade.
Há fé no que somos e no que queremos. Há aceitação pelos resultados e coragem
pelo caminho que ainda se quer percorrer.
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