Parece tudo tão normal, tão natural que
estranho esta nova forma de ser e de estar. Foste (e és) tão desejado como a
tua irmã mas tudo à tua volta gira de modo diferente do que girou com ela. Não
é melhor, não é pior… é diferente. Termos mais tempo a sós só para nós faz com
que te fale mais, muito mais do que lhe falava a ela. Resultado disso, ou não,
mexeste mais do que ela se mexia e brincas comigo como se de uma dança se
tratasse… e eu não sei quem guia quem. Acho que nos deixamos ir, apaixonados
pela harmonia e cumplicidade que nos une, numa confiança mútua, num amor que
cresce a cada minuto. Adoro quando decides reivindicar para ti a minha barriga
e a contorces ao teu ritmo, quase sempre muito acelerado. Amo-te. Amo-te como
se sempre tivéssemos sido um do outro. Até a escolha do teu nome foi natural e
consensual. Parece que não escolhemos, parece que tu escolheste… a nós, ao
nome, a esta família, a estas gentes que tão breve vão estar de braços abertos
para te receber. As vezes dou por mim a pensar no que pensas, no que sentes, no
que me queres dizer a cada toque. E do coração falo contigo. Digo-te o que
sinto e rio-me (muito) contigo.
Falo-te do teu pai e da tua irmã. Confesso-me a ti (como se isso fosse preciso, não é?!). Gosto tanto deste “SER 2 em 1”…
Com todas as fragilidades, alegrias, sonhos e crenças fortes na felicidade.
Gosto porque sim. E depois há a minha mão, não é?! Sim ela está sempre lá!...
Está e estará!

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