05 abril 2015

Parece que sempre foi...


Parece tudo tão normal, tão natural que estranho esta nova forma de ser e de estar. Foste (e és) tão desejado como a tua irmã mas tudo à tua volta gira de modo diferente do que girou com ela. Não é melhor, não é pior… é diferente. Termos mais tempo a sós só para nós faz com que te fale mais, muito mais do que lhe falava a ela. Resultado disso, ou não, mexeste mais do que ela se mexia e brincas comigo como se de uma dança se tratasse… e eu não sei quem guia quem. Acho que nos deixamos ir, apaixonados pela harmonia e cumplicidade que nos une, numa confiança mútua, num amor que cresce a cada minuto. Adoro quando decides reivindicar para ti a minha barriga e a contorces ao teu ritmo, quase sempre muito acelerado. Amo-te. Amo-te como se sempre tivéssemos sido um do outro. Até a escolha do teu nome foi natural e consensual. Parece que não escolhemos, parece que tu escolheste… a nós, ao nome, a esta família, a estas gentes que tão breve vão estar de braços abertos para te receber. As vezes dou por mim a pensar no que pensas, no que sentes, no que me queres dizer a cada toque. E do coração falo contigo. Digo-te o que sinto e rio-me (muito) contigo. Falo-te do teu pai e da tua irmã. Confesso-me a ti (como se isso fosse preciso, não é?!). Gosto tanto deste “SER 2 em 1”… Com todas as fragilidades, alegrias, sonhos e crenças fortes na felicidade. Gosto porque sim. E depois há a minha mão, não é?! Sim ela está sempre lá!... Está e estará! 

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