Fonte da Imagem: Pinterest
Li algures que Deus criou os filhos para
que o ser humano descobrisse o que é amar alguém com amor incondicional. Não me
espanta que assim tenha sido… pelo menos a mim foi! O nascimento da pequena
revirou-me a vida. Não me refiro ao seu nascimento propriamente dito e às grandes
mudanças de rotina que aconteceram, refiro-me a todas as transformações que eu,
enquanto Pessoa, senti dentro de mim e me levaram a questionar a importância de
tudo e de todos. As prioridades alteraram, aquilo que durante muito tempo
considerei o mais importante passou para terceiro ou quarto plano, e os meus valores
mais profundos vieram à tona com uma clareza até então nunca vista. Ser mãe “tirou-me o tapete dos pés”. Mas o mais
fabuloso de tudo isto é que olhando para trás percebo que agora ganho menos
dinheiro do que alguma vez ganhei, mas sou tremendamente mais feliz!
Às vezes dou por mim a pensar “ela não é minha”… eu sei que não. Sei
que vai crescer e, tal como eu um dia fiz, vai seguir o seu caminho, fazer as
suas escolhas e desenhar a sua própria vida… mas agora é “a minha pequenina”, precisa de mim, chama-me, abraça-me e diz-me
que eu sou a melhor amiga do mundo, e isso… isso é um tesouro que é só meu, que
me enche o coração e dá vida aos meus dias. E, “quando ela deixar de ser minha” eu continuarei a ser dela porque o
meu coração vive nela e ela em mim!

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