15 setembro 2014

O que vai cá dentro

Fonte da Imagem: Pinterest

Li algures que Deus criou os filhos para que o ser humano descobrisse o que é amar alguém com amor incondicional. Não me espanta que assim tenha sido… pelo menos a mim foi! O nascimento da pequena revirou-me a vida. Não me refiro ao seu nascimento propriamente dito e às grandes mudanças de rotina que aconteceram, refiro-me a todas as transformações que eu, enquanto Pessoa, senti dentro de mim e me levaram a questionar a importância de tudo e de todos. As prioridades alteraram, aquilo que durante muito tempo considerei o mais importante passou para terceiro ou quarto plano, e os meus valores mais profundos vieram à tona com uma clareza até então nunca vista. Ser mãe “tirou-me o tapete dos pés”. Mas o mais fabuloso de tudo isto é que olhando para trás percebo que agora ganho menos dinheiro do que alguma vez ganhei, mas sou tremendamente mais feliz!
Às vezes dou por mim a pensar “ela não é minha”… eu sei que não. Sei que vai crescer e, tal como eu um dia fiz, vai seguir o seu caminho, fazer as suas escolhas e desenhar a sua própria vida… mas agora é “a minha pequenina”, precisa de mim, chama-me, abraça-me e diz-me que eu sou a melhor amiga do mundo, e isso… isso é um tesouro que é só meu, que me enche o coração e dá vida aos meus dias. E, “quando ela deixar de ser minha” eu continuarei a ser dela porque o meu coração vive nela e ela em mim!

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