06 maio 2014

Do fim de semana (prolongado) Parte #1

Ter o privilégio de passar 4 dias com os que mais amamos, em dita exclusividade, é do melhor do mundo. É encher o peito com o ar mais puro, que nos alimenta a alma. É poder desligar do mundo para me concentrar no MUNDO e foi isso que tive! Fomos para a Beira Interior e aquilo que nos tinham anunciado como uns dias ainda frios tornaram-se dias cheios de calor (e não só humano porque o sol fez-nos sempre a melhor companhia). Curioso perceber que na simplicidade dos outros encontramos o nosso brilho, o nosso bem-estar. Ser saudado na rua, independentemente de se conhecer a pessoa ou não, é uma das pequenas grandes maravilhas deste nosso Portugal. É muito bom estar tão longe de casa e sentir-se tão “em casa”. Depois, poder partilhar tudo isto com a pequena e ver aquele ar de felicidade no seu rosto! Por estes dias não existiram pressas nem afazeres, existiram pequenos prazeres quase todos fruto da natureza que nos rodeava. (Estar sentada na soleira da porta, com o sol a bater, um livro na mão e o som dos pássaros, dos grilos e aquele ar da serra é do melhor). Houve tempo para fotografar, ler, escrever, refletir… (sim, bastante…) e tempo para perceber que agora é o tempo certo para viver, porque afinal, não existe outro tempo!

A aldeia onde ficamos é a aldeia onde viveu a minha tia avó (que viveu até aos 104 anos - digam lá se não são uns bons ares!). Visitamos família e pessoas que passam rapidamente de conhecidos a amigos. As palavras mais ouvidas da boca da pequena foram: “ah!” e “oh!”, pois tudo era motivo para encanto. Aqui ainda existem burros e as cabras recolhem pela rua principal da aldeia, e os grilos e os pássaros são a companhia sempre perfeita para passear pelo campo ou pelo “povo” (como eles dizem).





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