Vê-la feliz torna-me imensamente feliz (torna-nos a todas, certo?!) Vê-la a
rodopiar e a gritar: “Olha mamã, olha,
sou uma pincesa” ou “olha pa mim a
dança com’a bailaina” enche-me o coração de uma alegria e orgulho que não
sei ao certo de onde vêm… (acredito que
de toda a minha essência, de todo o amor que sou e possuo). Sentir os seus
braços em volta do meu pescoço e cheia de emoção dizer “obigada, mamã”… só porque o vestido tem uma saia de roda ou então
só simplesmente porque se lembrou e decidiu correr aos gritos (mamã, mamã…) e dizer “goto de ti mamã, minha mamazinha…minha supe
mamazinha”… e o que fazer senão retribuir com todo o amor e deixar que o
sentimento flua entre as duas! Depois vê-la a recriar os meus gestos, as minhas
poses, a vibrar com os meus hobbys. Vê-la a usar as minhas expressões “outa togacia que eta num icou bem”… “soi (sorri) mama”. Vê-la colocar a sua “máquina fotografica” em automático e
correr para junto de mim gritando “agoa (agora) mamã, agoa”. É bom… é bom
demais. É algo que dificilmente se descreve porque se sente com uma intensidade
única e maravilhosa… não há muito a fazer senão viver cada um destes momentos (tão
genuínos, tão autênticos) como o melhor presente que a vida nos dá… e, reconhecer
que sou feliz, simplesmente porque sim.

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