24 abril 2014

Na simplicidade do amor


Vê-la feliz torna-me imensamente feliz (torna-nos a todas, certo?!) Vê-la a rodopiar e a gritar: “Olha mamã, olha, sou uma pincesa” ou “olha pa mim a dança com’a bailaina” enche-me o coração de uma alegria e orgulho que não sei ao certo de onde vêm… (acredito que de toda a minha essência, de todo o amor que sou e possuo). Sentir os seus braços em volta do meu pescoço e cheia de emoção dizer “obigada, mamã”… só porque o vestido tem uma saia de roda ou então só simplesmente porque se lembrou e decidiu correr aos gritos (mamã, mamã…) e dizer “goto de ti mamã, minha mamazinha…minha supe mamazinha”… e o que fazer senão retribuir com todo o amor e deixar que o sentimento flua entre as duas! Depois vê-la a recriar os meus gestos, as minhas poses, a vibrar com os meus hobbys. Vê-la a usar as minhas expressões “outa togacia que eta num icou bem”… “soi (sorri) mama”. Vê-la colocar a sua “máquina fotografica” em automático e correr para junto de mim gritando “agoa (agora) mamã, agoa”. É bom… é bom demais. É algo que dificilmente se descreve porque se sente com uma intensidade única e maravilhosa… não há muito a fazer senão viver cada um destes momentos (tão genuínos, tão autênticos) como o melhor presente que a vida nos dá… e, reconhecer que sou feliz, simplesmente porque sim.

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