Fragmento do Mural da Rua da Lionesa
25 de Abril, dia da Liberdade!
Uma liberdade que nos permite exprimir sem
reservas, que nos permite proceder do modo que queremos (sabendo que a nossa liberdade termina quando toca na liberdade do outro).
Que nos deu uma série de direitos até então oprimidos… uma liberdade que nos torna
autónomos, que nos emancipa, que nos torna independentes de um poder
aglutinador e possessivo. Uma liberdade que defendemos com a voz mas muitas
vezes sem eco interno.
Há 40 anos deu-se a “revolução dos cravos”, a revolução dos oprimidos que sabiam o que
queriam… queriam ser livres para viver a vida como queriam… viver a vida como
queriam…
40 anos depois, quantos de nós vive a vida
como quer?! 40 anos depois, quantos de nós se diz “livre”?! 40 anos depois,
quantos de nós diz o que pensa, segue o que defende e faz o que verdadeiramente
o faz feliz?!
40 anos depois… muitos de nós continuamos à
espera de uma revolução… mas deixem-me confidenciar… essa revolução tem de ser
uma revolução solitária, uma revolução silenciosa, uma revolução sem cravos e
sem canções de ordem… tem de ser uma revolução de dentro para fora… tem de ser
uma revolução que ecoe até à essência… que liberte essa essência e que com isso
resgate a nossa LIBERDADE DE ESCOLHA CONSCIENTE!
Para quando a “revolução da essência”?!
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